A partir da leitura deste artigo, você passará a obter diversas informações detalhadas sobre a Bolsa de valores do Brasil.
Você pensou em fazer o seu dinheiro render? Se você tem uma renda significadamente baixa para as suas despesas, um investimento muda essa situação completamente.
Ao investirmos nosso dinheiro, ganharemos um ótimo valor sobre ele, no entanto, é necessário sempre sabermos o que estamos fazendo e caso sejamos novos no mercado, o melhor a se fazer é contratar um especialista.
Aqui neste artigo, mostraremos como funciona um investimento na Bolsa de valores, um ambiente que sofre com variações de preço constantemente, portanto, para que você possa ter acesso ao nosso conteúdo, continue lendo.
O Que é Bolsa de Valores?
A Bolsa de valores nada mais é que um “ponto de encontro” entre pessoas que desejam fazer a compra e venda de ações, que são uma pequena parcela de uma empresa que pode ser negociada, ou seja, possui um capital aberto.
Mas apesar de ser a sua principal função, a Bolsa de valores ainda serve para que você possa fazer a negociação de diversos outros ativos:
Títulos públicos (ativos emitidos pelo Governo Federal, com o intuito de financiar um déficit orçamentário que possuem um grande valor);
LCA- Letra de Crédito do Agronegócio (ativos emitidos por bancos, com o objetivo de obter recursos para financiar o setor agrícola);
Títulos de Renda Fixa (ativos que possuem condições já estabelecidas na hora da aplicação);
CDB- Certificado de Depósito Bancário (também emitidos por bancos, este título é totalmente seguro, na qual o investidor empresta um dinheiro ao banco, e o mesmo lhe devolverá corrigido em juros);
LCI- Letra de Crédito Imobiliário (bastante semelhante ao LCA, porém tem seus recursos direcionados financiamento de imóveis);
Debêntures (título na qual o seu investimento é um empréstimo à uma empresa).
Dentre uma grande outra diversidade de ativos que podem ser investidos na Bolsa de valores.
Mas afinal, o que significa ativo?
Quando formos entrar no “mundo do investimento”, é muito importante sabermos os termos que são utilizados, o que é o caso deste ativo, que nada mais é que algo que possui um valor comercial e pode ser negociado.
No entanto, para que tudo isso possa acontecer, é preciso que seja um cliente de uma corretora de valores, cuja função é intermediar a compra e venda de títulos financeiros.
Portanto, a Bolsa de valores nada mais é que um ambiente que promove total segurança e eficácia aos seus investidores,
Seja na hora de receber o seu ativo, ou receber o dinheiro pela venda.
Como Funciona a Bolsa de Valores?
A Bolsa de valores atua no mercado de forma simples de se entender.
Através da Bolsa, uma empresa pode abrir seu capital (disponibiliza a venda de pequenas porcentagens da mesma, também conhecido como ações), para que investidores a compram.
Na qual os mesmo poderão ser considerados um de seus diversos sócios.
O que lhe disponibiliza cada vez mais verba, que por sua vez, pode ser revertida em projetos, reformas ou simplesmente aumentar o seu capital.
Quando as ações já começam a ser negociadas, e os investidores já começam a realizar a compra e venda, é o que chamamos de mercado primário.
Mas isso só começa acontecer, a partir da IPO- Initial Public Offering de uma empresa, cuja tradução é Oferta Pública Inicial.
Para que haja a movimentação do mercado primário, é preciso que os investidores que já possui o ativo, venda-o por achar que o seu preço provavelmente caíra, ou por precisar do dinheiro imediatamente.
Por isso, compradores farão um pedido de compra à sua corretora, pois acredita que o valor de determinado ativo pode subir.
Quando ambos os pedidos (compra e venda) chegam a bolsa e é fechado negócio, é formulado então o mercado secundário.
E apesar de tudo isso parecer um grande processo, tudo é feito em questão de segundos, já que a grande maioria das Bolsas de valores do mundo atuam online, através do computador.
Bolsa de Valores Brasil
Se você conhece pelo menos o básico do mercado de investimento, sabe que a atual Bolsa de valores do Brasil é a BM&F Bovespa.
Mas sempre foi ela?
Você sabe como foi todo o processo até chegar à Bolsa que temos hoje?
Se a resposta para ambas perguntas for não! Veja só o esquema que apresentaremos a seguir, para que você possa saber toda a história da Bolsa no Brasil!
1820- Iniciou as operações da Bolsa de valores do RJ- Rio de Janeiro.
1845- Primeira Bolsa do Brasil, a BVRJ- Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
1890- Criação da Bolsa Livre em SP- São Paulo, mas acabou fechando no ano seguinte.
1895- Anos após o fim da Bolsa Livre, a mesma reabre, mas se chamando Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo.
1917- Foi fundada a BMSP- Bolsa de Mercadorias de São Paulo.
1967- Bovespa- Bolsa de Valores de São Paulo passa a substituir o até então “Bolsa de Fundos Públicos”.
1986- Neste anos foi fundada a BM&F- Bolsa Mercantil de Futuro.
1991- É realizada a fusão da BMSP- Bolsa de Mercadorias de São Paulo com a BM&F- Bolsa Mercantil de Futuro. Ficando então com o nome: Bolsa de Mercadorias e Futuros.
1997- Assim como na fusão anterior, a BM&F também incorpora a Bolsa Brasileira de Futuros .
2000- É realizado outras incorporações como a Bovespa e a Bolsa do Rio de Janeiro, tornando-se então a Bolsa do Brasil.
2008- Há a incorporação da BM&F- Bolsa de Mercadorias e Futuros com a Bovespa- Bolsa de Valores de São Paulo, surgindo então a nossa atual Bolsa de valores, a BM&FBovespa.
Atualmente, a quantidade de empresa listada na Bolsa (com a possibilidade de você comprar uma ação), é em média 320.
Como Investir na Bolsa de Valores?
A primeira coisa que você deve saber, antes mesmo que você possa fazer o seu primeiro investimento, é que uma aplicação requer não só dinheiro, mas também muito estudo, cautela, tempo e acima de tudo, um olhar crítico.
Se você não seguir tais comandos, o seu investimento que era pra fazer o seu dinheiro render, vai sair de seu controle e causar grandes prejuízos.
Dentre os principais erros, está a pressa em se tornar alguém rico, o que o influencia você à aplicar grandes quantias de dinheiro.
Mas além disso, o excesso de confiança também pode ser algo prejudicial, principalmente quando os seus primeiros resultados parecerem positivos.
Tais decepções podem ser causadas principalmente quando o investidor aplica o seu dinheiro em renda variável, que como o próprio nome diz, pode sofrer com alterações em um único dia, fazendo-o perder grandes investimentos.
Consideramos investimento amador, aquele que investe pela dica de um amigo, ou por que acha que pode gerar bons resultados. Deve-se entender que a Bolsa é um ambiente de grande risco e é sempre necessário fazer a consulta à um profissional do mercado, caso não seja um.
Mas é sempre bom ressaltarmos que todos estamos vulneráveis aos riscos, claro que alguns mais que os outros, mas não podemos controlar o mercado e suas variações.
E caso não queira de jeito nenhum correr riscos, mesmo que eles signifiquem que você pode receber altas quantias, o que recomendamos é o investimento em renda fixa.
Mas caso não se aplique neste caso, o melhor a se fazer, é conhecer o seu próprio perfil de investidor.
E para te ajudar, trouxemos a seguir algumas definições que podem se aplicar no seu caso.
Quais São os Perfis de Investimentos?
Em geral, existe 3 perfis que se destacam e, nós o apresentaremos aqui!
Perfil conservador: o investidor conservador é aquele que em nenhuma hipótese quer correr riscos de perder o seu dinheiro.
Ele não arrisca em nenhum investimento que realiza, sempre preferirá ter total segurança, mesmo que isso signifique que ele terá baixos retornos.
O perfil adequá-se principalmente nos investidores menos familiarizados com o mercado financeiro, que se sentem menos seguros com grandes aplicações.
No entanto, com o passar do tempo, as pessoas ficam mais acostumadas com todo esse ”mundo do investimento”, e passam a ter os seus perfis alterados.
O título que melhor se encaixa, são os de renda fixa, que já possuem um valor de ganho estabelecido, que portanto, não sofre variações.
Perfil moderado: neste perfil, adequam-se aqueles que estão dispostos à correr riscos (mínimos de preferência), mas que garantem total retorno.
Sempre busca mair segurança, realizando cálculos e estudos, por isso, possui perdas que são sempre controladas, tornando-se “insignificantes”.
Suas metas são os maiores valores com pouca volatilidade (índice do mercado financeiro que avalia possíveis riscos de ganhos e perdas).
Por isso, optam por investimentos de curto prazo.
Perfil agressivo: por últimos, temos o perfil agressivo, que representa aqueles que possuem um único objetivo, tornar-se rico.
Neste perfil, há aqueles que anseiam por dinheiro, por isso, fazem aplicações de grande valor, na crença que isso gerará grandes lucros.
No entanto, não realizam qualquer tipo de planejamento para que suas aplicações sejam efetuadas, por isso estão mais propensos a sofrer grandes perdas.
Os perfis de alto risco são os que mais se aplicam neste caso, pois sofrem com variações que ao mesmo tempo que podem te fazer perder, pode ter fazer ganhar.
Por isso, preferem se arriscar, já que significa que pode ter um grande ganho, por mias que seja uma porcentagem mínima de chance.
Quais São os Períodos de Investimentos?
Enquanto nos referíamos aos perfis de investidores, dissemos que os mais moderados optam por investimentos de curto prazo.
Mas será que existe só este prazo de investimento?
Não! Existem 3 no total e, nós os definiremos a seguir:
Investimento de curto prazo: neste caso, os investimentos são de até 2 anos. E pelo pouco tempo, o melhor a se fazer é investir em ativos que possuem total segurança, com chances mínimas de riscos.
Títulos que melhor se adequam à opção, são:
- Tesouro Selic;
- LCI e LCA (amabas opções já foram descritas no início do artigo);
- CDB (também já apresentado).
O que ambas opções apresentam de semelhante, é que o ganho já é definido na hora que você os investe, por isso, não há grandes chances de riscos acontecerem durante o período de investimento.
Investimento de médio prazo: neste caso, o período de investimento será entre 2 e 5 anos.
Já os títulos que melhor se aplicarão em um investimento à médio prazo será:
- Tesouro direto, com ótimos rendimentos em até 5 anos;
- Fundos multimercado, visa manter um equilibro no investimento mas ao mesmo tempo possui exposição à riscos;
- Também LCI & LCA.
Investimento de longo prazo: só são considerados investimento de longo prazo aqueles que ultrapassam o período de 5 anos.
Essa é a opção principalmente para os que pretendem ter uma vida de aposentado mais sossegada, sabendo que terá o dinheiro necessário para manter-se estabilizado.
Para que se consiga ter um bom rendimento, indicamos que seus perfis de investidor variam desde o mais conservador, até o mais agressivo, assim poderá ter tempo para retornar aos ganhos, caso tenha perdas.
Os ativos que melhor se encaixam, são:
- Ações: escolha empresas sólidas no mercado financeiro, pois sempre ou pelo menos na maioria das vezes apresentaram retorno positivo.
- Fundos de investimentos de empresas: mas para isso é necessário que avalie todas as possibilidade para fazer o melhor negócio.
- Fundos de investimentos imobiliário: você pode investir em diversos imóveis, o que garantirá mais rendimento e menos perdas.
Como Se Realiza Investimentos?
Agora que você já sabe praticamente tudo sobre a Bolsa de valores e como funciona os investimentos, resta saber como se pode realizar tais investimentos no ambiente de negócio.
Como já dito, a primeira cosa que se deve fazer é se tornar um cliente de alguma corretora de valores, que terá como função principal, intermediar as compras e venda de ativos.
Mas é preciso já transferir o dinheiro que tem disponível para os investimentos
Quando você já analisar as opções e o andamento do mercado, você pode fazer tanto um pedido de compra, quanto um pedido de venda para tal ação, por exemplo.
O pedido que será realizado pela corretora irá diretamente a nossa Bolsa de valores (BM& FBovespa).
E tudo isso pode ser feito através da Home Broker que nada mais é que uma ferramenta digital que disponibiliza à você, realizar investimentos de forma online.