Neste artigo, você terá diversas informações interessantes e importantes sobre a Bolsa de valores de São Paulo.
Se você já pensou ou pensa em investir o seu dinheiro, com certeza tem conhecimento sobre a maior e mais influente Bolsa de valores do Brasil atualmente, a Bovespa.
A sigla cujo significado é Bolsa de Valores de São Paulo foi uma das maiores bolsa de mercado de capitais e financeiro do mundo.
No entanto, nem sempre foi esse nome, nem mesmo essa potência, por isso, solicitamos a sua leitura para este artigo que trará diversos detalhes importantes, não só sobre a sua história, mas também de como investir.
O que é uma Bolsa de valores?
Caso você esteja precisando ou apenas querendo que o seu dinheiro renda, a Bolsa de valores pode ser uma ótima alternativa.
Ela nada mais é que um ponto de encontro onde pessoas que possuem ativos podem o vender, assim como outras pessoas que possuem o dinheiro podem o adquirir.
A Bolsa garante que esse processo de venda e compra de ativos seja totalmente seguro e eficaz, garantindo que tanto um receba os seus títulos, quanto o outro receba o valor correspondente.
E apesar de tudo isso se parecer um longo processo, tudo é feito em questão de segundos, já que diferentemente dos filmes que vemos, atualmente a Bolsa de valores (pelo menos as principais do mundo) atuam de forma totalmente online e não aquela sala com pessoas desesperadas com gráficos e tudo mais.
Um pouco antes, dissemos que na Bolsa de valores, é realizada a negociações de ativos, mas afinal, o que são eles?
É muito importante que saiba todos os termos que são utilizados no mercado financeiro, por isso trouxemos aqui um dos mais importantes e comum.
Ativos, em relação à investimentos, é um termo utilizado para se referir à tudo o que possui um valor de negociação, como bens, créditos, valores e até mesmo ações.
E caso não saiba, ações representa um pequena porcentagem de uma empresa, que quando comprada, você se torna mais um sócio e, passará a ter parte dos lucros por ela recebido.
Como funciona a Bolsa de valores
Agora que você já sabe um pouco mais sobre a Bolsa de valores, é hora de entender como a mesma funciona, o que também não é muito complicado.
A princípio, para que você possa comprar uma pequena parcela de uma empresa, é preciso primeiramente que ela tenha o seu capital aberto, o que disponibiliza a sua venda.
Quando anunciada ( o que conhecemos como IPO-(Initial Public Offering, Oferta Pública Inicial) , pessoas poderão comprá-la pelo valor oferecido.
Quando o comprador querer vendê-la (por questões de precisar o dinheiro ou por achar que o seu preço irá cair), outra pessoa se interessará pela ação e, também pelo preço que está sendo anunciada, e então será feito o pedido de compra à sua corretora.
Outro detalhe importante é que você deve ser cliente de alguma corretora de valores, já que a mesma será responsável por intermediar tanto a sua venda, quanto a sua compra.
Tal movimentação é o que representa o mercado primário, já o secundário será caracterizado pelo fato do pedido de compra e venda ter chego à Bolsa de valores e então o negócio estar sido fechado!
Mas é sempre bom lembrar que você deve sempre investir em empresas que são realmente estabilizadas e que não sofreram com a variação do preço do mercado.
Só assim terá um investimento lucrativo e favorável à você e principalmente ao seu bolso!
Na Bolsa de valores não são feitas somente negociações de ações (que como já dito, representa uma pequena parcela de uma empresa), mas sim vários outros, que você pode conferir detalhadamente no próximo tópico deste artigo.
Quais ativos são negociados na Bolsa de valores?
Dentre tudo o que pode ser negociado dentro da Bolsa de valores, temos as ações, que já foi apresentada aqui diversas vezes, mas além disso, temos também:
Commodities: são produtos extremamente importantes para a economia não só do país, mas do mundo todo.
São produzidos em grande escala e, posteriormente são utilizados como matéria prima, que são os casos dos:
- Açúcar;
- trigo;
- milho;
- soja.
Ente outros… Já em questão de minerais, temos:
- Petróleo;
- ouro;
- alumínio;
- etanol.
Títulos de renda fixa: estes são os investimentos que possuem valores de remuneração já estabelecidos, quando for aplicar o seu dinheiro, portanto, não sofrerão com as variações do mercado financeiro.
Alguns exemplos de títulos de renda fixa, são:
1 – Títulos públicos: são emitidos pelo próprio Governo Federal, afim de financiar o seu déficit orçamentário e também refinanciar a dívida pública, cujos valores são bastante altos.
2 – LCA- Letra de Crédito do Agronegócio: estes são títulos emitidos por bancos, afins de obter dinheiro necessário para financiar o setor de agricultura. Portanto, quando você investir em tal, você estará ajudando agricultores e, portanto receberá o seu dinheiro acrescido em juros, conforme o valor que foi entregue.
3 – LCI- Letra de Crédito Imobiliário: semelhante ao título apresentado anteriormente, porém, o dinheiro que foi investido será direcionado à reforma, construção o financiamento de imóveis.
4 – CDB- Certificado de Depósito Bancário: o título totalmente seguro é destinado ao financiamento de projetos de empresas bancárias. Portanto, diferente do que estamos acostumados, neste caso será emprestado dinheiro ao banco, que por sua vez, o devolverá já com os juros corretamente.
Mas além desses títulos de renda fixa, ainda temos debêntures, letra de câmbio e demais.
Bolsa de valores de São Paulo
Como muitos já devem ter conhecimento, a atual Bolsa de valores de São Paulo é a Bovespa, que também carrega o título de principal mercado de ações da América Latina.
Mas será que sempre foi assim? Para que você possa ter acesso à toda a trajetória da Bolsa, até se tornar o que ela é hoje, continue lendo este artigo.
No dia 23 de agosto de 1890 Emílio Rangel Pestana funda a Bolsa Livre, que após 1 anos de história passa a ser fechada.
No entanto, depois de 4 anos, já em 1895, é aberta a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, o que logo dá continuação no mercado de capitais brasileiro.
Já no ano de 1934 a Bolsa que até então estava atuando passa a se estabelecer no Palácio do Café. Já no próximo ano, seu nome sofre alterações e passa a ser Bolsa Oficial de Valores de São Paulo.
Até mais ou menos na década de 60, não só a Bovespa, mas também todas as Bolsa de valores do Brasil eram entidades oficiais corporativas que estavam vinculadas às secretarias de finanças.
Tais secretarias de finanças que hoje conhecemos como Secretarias da fazenda estaduais.
O a forma pela qual o sistema de finanças do país era organizado, sofre com mudanças, que tornam as Bolsas totalmente autônomas, em relação à administração, finanças e também ao patrimônio.
O que até então era a Bolsa Oficial de Valores de São Paulo, também sofre com alterações, mas dessa vez em relação ao seu nome, que passa a ser Bolsa de Valores de São Paulo, a que nós conhecemos atualmente.
E a tal mudança pela qual nos referimos agora, aconteceu em 1967.
E como ficou a Bovespa?
Quando já em 2.000, a Bovespa- Bolsa de valores de São Paulo passa a integrar diversas outras bolsas, tais como: Bolsa de valores do Rio de Janeiro, de Minas Gerais Espírito Santo Brasília, do Extremo Sul, de Santos, da Bahia Sergipe Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba, do Paraná e a Bolsa Regional.
O que portanto, a Bovespa passa a ter o comando total das negociações de ações de todo o Brasil.
Em 2007, a Bolsa de valores de São Paulo, passa a ser uma empresa de capital aberto, ou seja, ela mesmo estava na lista de empresas que podem ter suas ações negociadas.
O dia exato em que se pode ter acesso à suas ações, ou seja, teve o seu IPO- Initial Public Offering, foi em 26 de outubro.
No ano seguinte, no dia 26 de março, a empresa anuncia que ocorrerá uma fusão entre ela mesmo, com a BM&F- Bolsa de Mercadorias & Futuros, tornando-se então a BM&FBovespa.
Tal fusão rendeu diversos benefícios, como a terceira posição das maiores Bolsas de valores do mundo e a segunda das Américas, em valor de mercado.
O que significa Ibovespa?
Você com certeza já ouviu falar alguma vez na viada, o termo Ibovespa, seja pelos noticiários ou até mesmo por alguém próximo.
Mas afinal, o que significa Ibovespa?
O termo é utilizado para se referir ao Índice da Bolsa de valores de São Paulo.
Tal índice é o principal indicador de como está sendo o desempenho das ações que estão listadas na Bolsa de valores de São Paulo.
Ele consta somente as ações que movimentam as maiores negociações dentro da Bolsa, algo que é em torno de 80% do total diário.
E dentre as empresas que gera mais movimentação, são:
- Petrobras;
- Vale ;
- Ambev.
Com os respectivos códigos:
- PETR4;
- VALE3;
- ABEV3.
O Ibovespa é atualizado a cada 4 meses, ou seja, as empresas que constituirão a carteira poderá variar conforme o tempo.
No mercado financeiro o Ibovespa é também conhecido como o índice Bovespa ou IBOV.
Como investir na Bolsa de valores
Agora que você já sabe praticamente tudo sobre a Bolsa de valores de São Paulo, resta saber como investir na mesma.
A primeira coisa que você deve fazer, é tornar-se um cliente de uma corretora de valores.
Pois como já dito aqui, servirá para intermediar a compra e venda de ativos.
Com isso, você terá que disponibilizar determinada quantia à ela, para que investimentos sejam pagos.
O valor mínimo que indicamos, para que você possa realizar um investimento, é de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Quando já encontrar um ativos, seja ele uma ação título de renda fixa ou variável, ou qualquer outro que possua um valor interessante, basta fazer o pedido de compra.
Quando tudo já estiver certo, tal como o pagamento, o valor caíra em sua conta, ou adquirir o ativo estará disponível em somente 3 dias após a ação.
Mas é sempre bom ressaltarmos que antes que tudo seja feito, é essencial que tenha um planejamento.
Um planejamento servirá para que você possa ter controle do dinheiro que em disponível para investimento.
Assim, não afetará o seu orçamento em outras questões.
E caso que você tenha dúvidas sobre qual investimento você deve aplicar o seu dinheiro, uma dica bastante útil, é analisar o período médio em que terá retorno.
Se o prazo não coincidir com o que você está esperando ou precisando, veja só o próximo tópico.
Prazos de investimentos
Ao investirmos, temos que analisar diversos pontos além do dinheiro que será aplicado.
A data de retorno é uma questão extremamente importante, que você deve avaliar conforme as suas necessidades.
E para que você possa ter detalhes sobre os prazos, preparamos aqui em breve esquema explicativo:
Investimentos de curto prazo: são considerados investimentos de curto prazo, aqueles que atingem no máximo 2 anos.
Esta é a principal opção de investidores que não estão dispostos a correr nenhum risco.
Já que pode não ter tempo do seu investimento se recuperar de possíveis oscilações na Bolsa.
Por tanto, os títulos que melhor se encaixam neste período, são os de renda fixa, cujo valores não se modificam ao passar do tempo.
Investimento de médio prazo: neste caso, aplicam-se aqueles investimentos que possuem um prazo de carência que pode variar de 2 à 5 anos.
Este, é indicado principalmente para pessoas que pretendem adquirir um bem de alto valor, tais como: carros, motos, imóveis; ou realizar viagens.
Tais indicações são por causa do alto valor que pode ser adquirido, caso o investimento siga com caminhos favoráveis.
Investimento de longo prazo: e por último temos um dos investimentos que mais possuem fama, já que diversas pessoas o escolhe para que tenha uma aposentadoria sossegada.
Isto porque ele só lhe dará retorno a partir de 5 anos.
O que significa que você pode ter acesso ao grande valor que foi arrecadado quando tiver somente o salário do seu INSS, o que atualmente não é muito.
Outra vantagem dessa opção, é que não é necessário ficar avaliando o andamento da Bolsa de valores, para ver se o seu investimento está sofrendo com grandes oscilações.